Curiosidades

Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequena.

A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.

barbaric
- ou 'bárbaro' vem do grego barbaros, uma palavra onomatopéica para referir-se aos estrangeiros cujas línguas os gregos não entendiam e interpretavam como bar bar bar (semelhante a 'blá blá blá' em português). Revela o preconceito lingüístico dos antigos gregos, os quais, apesar da grande contribuição deixada para a humanidade nas artes e nas ciências, negligenciaram totalmente o estudo de línguas e culturas diferentes da sua. Posteriormente, a palavra passou a ser usada com a conotação de 'rude, incivilizado', e é com esse significado que acabou sendo transmitida para as línguas modernas.
bible
- a origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro era biblos, derivada do nome do porto fenício de Byblos, hoje Jubayl, Líbano, através do qual o papiro era exportado. O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a bíblia.
calculate
- a origem das palavras calculate e calculation (calcular, cálculo) é o latim. Calculus em latim tinha o significado de pedra, pedrinha, daquelas que, em dado momento, na antigüidade, passaram a ser usadas para contar e calcular preços e posteriormente para ensinar crianças a contar. Calculus deu origem também à palavra 'cálculo' (como em cálculo renal), calculus em inglês.
Canada
- a provável origem do nome deste país é a palavra kanata (povoado) da língua indígena iroquês. O povo iroquês, do qual faziam parte também os cherokees, habitavam grandes áreas do continente norte-americano. A palavra foi trazida para o vocabulário das línguas ocidentais pelo explorador Jacques Cartier em 1535 para referir-se à região nordeste da América do Norte. Dizem que Jacques Cartier certa vez perguntou a um nativo iroquês o nome da terra onde se encontrava. Este, sem entender a pergunta, imaginou que o explorador branco estivesse se referindo ao povoado do local e respondeu: - kanata (povoado).
crucial
- a origem desta palavra, que tem o mesmo significado e a mesma ortografia em inglês e português, é a palavra crux (crucis no genitivo) do latim. O uso desta palavra com o sentido de decisivo, crítico, é uma metáfora criada pelo escritor e filósofo inglês Francis Bacon em 1620. A metáfora refere-se não à cruz, símbolo do cristianismo, mas ao cruzamento, à encruzilhada formada por duas estradas que se cruzam e onde viajantes, não familiarizados com o caminho, teriam que tomar uma decisão "crucial", que afetaria drasticamente seu destino.

delete
- é interessante de se observar como uma palavra, às vezes, migra ao longo dos séculos, de um idioma para outro, por caminhos tortuosos. O verbo delete vem do latim delere (apagar) e passou do francês para o inglês no século 15. No português, acabou derivando no adjetivo indelével (que não dá para apagar), e, finalmente agora, no virar do milênio, a palavra deletar, na forma de verbo e com seu sentido original, reaparece no português proveniente do inglês.
education - 'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.
trivial
- os educadores medievais reconheciam 7 artes liberais divididas em 2 grupos: as 3 elementares, denominadas em latim como o trivium de tri (três) + via (caminho) e as outras 4, mais elevadas, denominadas de quadrivium (4 caminhos). As artes do trivium eram a Gramática, a Lógica e a Retórica. As artes doquadrivium eram: Aritmética, Música, Geometria e Astronomia.

linguagem

Tales, um dos Sete Sábios da Grécia — quem conta é Aristóteles — afirmou que “tudo está cheio de deuses”. Cabe aos filósofos a infindável aventura de indagar o sentido dessa e de muitas outras frases; penso que não estarei cometendo uma heresia, contudo, se eu a utilizar como uma perfeita introdução para o assunto que discuto neste artigo: a presença da mitologia clássica em nossa linguagem. A civilização greco-romana forma, juntamente com a tradição judaico-cristã, os dois pilares daquilo que chamamos de Ocidente, e não é de espantar que os deuses e heróis de sua mitologia — especialmente a versão romana — estejam presentes no léxico da maioria das línguas ocidentais, muitas vezes escondidos em palavras com que convivemos inocentemente.
jovial — Para nós, é um adjetivo que significa “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Aqui está presenteJúpiter (ou Jovis), o rei dos deuses, chamado de Zeus pelos gregos. Sua entrada na língua se deu através das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam — além da Terra, do Sol e da Lua — os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
Os Romanos acreditavam que as pessoas nascidas sob a influência de um planeta apresentariam as características do deus correspondente. Júpiter era classificado pelos astrólogos como
feliz, exuberante, alegre; daí o adjetivo jovialis, do Latim tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade, jovializar, jovializante. Friso que este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro! Todo dia encontro artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde está clara a referência a jovem. Evolução? Não mesmo; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece. Mirem a clareza do bom Morais: “Jovial — amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial“.
Marcial – Talvez por causa de sua característica cor avermelhada, o planeta Marte ganhou o nome do deus da Guerra. Marte era, na religião romana primitiva, um deus ligado à agricultura, que presidia as tempestades e os fenômenos meteorológicos, mas não demorou para ser identificado a Ares, o deus da Guerra do Olimpo grego. De seu nome, em Latim — Mars, Martius (lê-se /március/) — veio também o mês de Março (dedicado a ele), o nome Márcio e o adjetivo marcial, que significa, basicamente, guerreiro. Numa região ou país que está em guerra pode ser decretada a lei marcial; crimes militares são julgados por uma corte marcial; asbandas marciais de nossos colégios são formadas de tambores e instrumentos de sopro, à semelhança das bandas militares que marcavam o passo das evoluções das tropas de antigamente. Exatamente por esse significado guerreiro, belicoso, é que muitos mestres acham inadequada a denominação de artes marciaispara algumas variedades orientais de luta desarmada, que geralmente se baseiam em princípios pacifistas e de autocontrole.
Como não canso de citar Machado, relembro uma crônica, em
Balas de Estalo (3 de junho de 1885), em que ele zomba de um político nordestino que recebeu de favor a patente de tenente-coronel:
“Faro, estás tenente-coronel. Podes crer que não há graça mais bem merecida. [...] Estás vendo, Faro? é o prêmio da modéstia, do zelo, do amor aos princípios, e principalmente, é o reconhecimento de que possuis o ar
marcial. Não negues, Faro; tu tens o ar marcial. Vai ali ao espelho. Não és Napoleão, mas ninguém que te veja pode deixar de exclamar: “Ou eu me engano, ou este homem acaba tenente-coronel”. E estás tenente-coronel, Faro. Não duvides; relê a carta imperial. Olha o chapéu que o Graciliano te mandou da corte. Não me digas que não tens batalhão que comandar; o teu ar marcial fará crer que tens um exército.”
Não raro nossos poetas (Camões, Bocage, Castro Alves, entre outros) chamam
Marte pelo nome arcaico deMavorte (no Latim, Mavors, Mavortis). Não no Português, mas em suas irmãs neolatinas, ao deus Marte é dedicada também a terça-feira: mardi, no Fracês; martes, no Espanhol; martedì, no Italiano.
atlas — Como estamos vendo, nosso idioma está repleto de palavras vindas do Grego e do Latim que evocam aquela notável tapeçaria de mitos e lendas que era a religião dos gregos e romanos. Seus deuses, heróis e criaturas fantásticas atravessaram esses últimos três mil anos e continuam presentes no léxico da maioria das língua ocidentais, muitas vezes escondidos em palavras com que convivemos inocentemente.
Quem que não enxerga essas relações simplesmente não sabe o que está perdendo, pois é sempre fascinante descobrir as histórias que ainda vivem por trás de palavras aparentemente comuns. Por acaso nossa língua não fica mais interessante quando sabemos que o mês de
janeiro tem esse nome porque era consagrado a Janus, um deus que tinha duas faces e que podia, portanto, olhar ao mesmo tempo o ano que terminava e o que estava começando? Ou que, ao falarmos em cereais, estamos prestando uma homenagem à deusa Ceres, que presidia as plantações e as colheitas? Ou que um museu é um prédio dedicado às Musas, divindades que presidiam as artes e o conhecimento? Ou que o cachorro do Mickey, o Pluto, tem o nome de um deus romano, em homenagem ao qual também foi batizado o planeta Plutão?
Atlas era um dos titãs que lutou contra Zeus pelo controle do Olimpo. Derrotado, Zeus o condenou a ficar sustentando o céu sobre os ombros, mantendo-o assim afastado da terra. Por facilidade de representação, contudo, os artistas preferiram figurá-lo com o globo terrestre nas costas. Quando o famoso cartógrafo Mercator, no séc. XVI, colocou na capa de sua coleção de cartas geográficas a figura de Atlas, este nome associou-se para sempre a qualquer volume que contenha uma coleção de mapas.
eco — A ninfa Eco, por ter enganado Hera, foi condenada por esta poderosa deusa a um tipo muito peculiar de mutismo: ela não podia dirigir a palavra a ninguém, mas apenas repetir as últimas palavras que ouvisse. Foi nessa condição lamentável que ela conheceu e se apaixonou pelo belíssimo Narciso, que não gostava de mulher e a repeliu, indiferente. Tal foi a sua tristeza que foi secando e definhando, até que se transformou em pedra, só restando a sua voz, que até hoje nos responde quando gritamos nos vales ou nas cavernas da montanha.
hermético — Vem do nome do deus Hermes, que foi cultuado pelos alquimistas com o nome de Hermes Trimegisto, a quem atribuíam uma série de textos secretos, que versavam sobre ciências ocultas e só podiam ser compreendidos pelos raros iniciados. Ainda hoje usamos o termo para textos de difícil compreensão; no dia-a-dia, entretanto, a partir dessa noção de texto fechado e impenetrável, o vocábulo hermético serve usualmente para qualificar um recipiente que está completamente selado.
hipnotismo — Na Grécia, Hipnos era o deus do sono, pai de Morfeu, o deus dos sonhos. Seu nome foi usado para designar aquele estado de sonolência que está associado à hipnose. Os medicamentos que induzem o sono são também denominados de hipnóticos.
néctar — Os deuses do Olimpo não consumiam os mesmos alimentos que os humanos, mas satisfaziam-se com duas substâncias imortais, inexistentes no mundo dos homens: comiam a perfumada ambrosia e bebiam o néctar, uma bebida especial e revigorante. O vocábulo passou a ser usado para designar o suco concentrado das frutas ou o líquido que as abelhas colhem das flores para o fabrico do mel. Às vezes é simplesmente empregado como uma forma de elogiar qualquer bebida saborosa.
pânico — Esse sentimento vem de Pan, aquele deus híbrido com pequenos chifres na cabeça e com corpo de bode da cintura para baixo, que vivia nos bosques e nos campos correndo atrás das ninfas. Os gregos atribuíam a ele a forte sensação de medo que acometia os que passavam por lugares desertos, em que o menor ruído poderia indicar que o deus estava ali à espreita. Hoje o termo indica aquele medo incontrolável e irracional que às vezes nos ataca e nos invade com uma vontade irresistível de fugir.
sirene — O nome é uma variante de sereia, monstruosa ave com cabeça de mulher que Homero descreve naOdisséia. As sereias viviam numa pequena ilha no meio do mar e usavam seu canto para atrair os navegantes, que eram ali devorados. Só bem mais tarde a mitologia celta imortalizou a figura popular da sereia boazinha, metade mulher, metade peixe, bem diferente das terríveis criaturas que Ulisses enfrentou. Em Inglês, como aqui, o mesmo termo siren é usado para a entidade mitológica e para o som agudo e estridente das ambulâncias e viaturas policiais.

Por que temos que comer mais salgado do que doce?

Porque, além de terem muitas calorias, os doces não têm todos os nutrientes de que precisamos. Mas não existem apenas alimentos doces e salgados. O que chamamos no dia-a-dia de doces são os alimentos da classe dos açúcares, e, muitas vezes, as frutas. Sobram outros seis grupos alimentares: cereais, vegetais, leguminosas, leite, carne e gorduras – e temos que comer um pouco de cada um deles. Mesmo assim, é verdade que os doces devem ser consumidos com moderação."Como os doces têm uma concentração alta de energia, inibem a fome, o que impede a ingestão de outros alimentos e, portanto, outros nutrientes", diz a nutricionista Renata Padovani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Quando ingerimos uma refeição doce, procuramos mais comida mais cedo e engordamos. Compare abaixo como seria um cardápio de cerca de 2 mil calorias (necessidade média de uma pessoa durante um dia) com alimentos considerados doces (açúcares, frutas e refrigerante) e outro só com salgados (carnes, saladas e massas). Vai encarar?

Como Napoleão perdeu a guerra?

A derrota que sepultou sua carreira de conquistador de territórios ocorreu na Batalha de Waterloo, travada em 18 de junho de 1815 nas imediações da cidade de Waterloo, na Bélgica. O episódio, que você confere em detalhes no infográfico que ilustra estas páginas, foi o ponto final em mais de dez anos de conflitos constantes de Napoleão com as principais potências do Ocidente na época, como Grã-Bretanha e Prússia (parte da atual Alemanha). As intenções expansionistas do general proclamado imperador da França já haviam sofrido um forte revés em 1812, quando o Exército francês foi obrigado a retirar-se da Rússia depois de perder mais de 500 mil homens. O desastre deu ânimo para que os povos europeus dominados por Napoleão atacassem a França e forçassem a abdicação do imperador, que em 1814 foi preso e enviado para o exílio na ilha de Elba, na costa da Itália. Em março de 1815, porém, Napoleão fugiu de Elba e retornou àFrança, onde foi aclamado pela população e recuperou o poder, conseguindo reunir cerca de 124 mil homens para formar um novo exército. Alarmadas, as potências que o haviam derrotado uniram-se novamente e começaram a concentrar tropas perto das fronteiras francesas. Decidido a enfrentar seus inimigos, Napoleão marchou para a Bélgica, onde chegou a vencer tropas prussianas dois dias antes de sofrer a derrota final em Waterloo, que encerrou seu novo reinado, conhecido como "Os 100 Dias". Ele não foi capturado ao final da batalha, mas em Paris o Parlamento forçou sua abdicação, ocorrida em 22 de junho de 1815. Enviaram-no para a distante ilha de Santa Helena, a quase 2 mil quilômetros do litoral sudoeste da África. Ali, Napoleão morreu em 5 de maio de 1821, aos 51 anos de idade, de causas controversas - há quem diga que o motivo da morte foi um câncer no estômago, mas existem suspeitas de que o mais famoso general francês tenha sido envenenado

Informações úteis sobre do corpo humano:

A comida leva 7 segundos da boca ao estômago.

Um fio de cabelo agüenta 3kg.

O tamanho médio do pênis do homem é 3 vezes o comprimento do polegar.

O fêmur é mais forte que concreto.

O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.

Existem cerca de um trilhão de bactérias em cada um de seus pés.

As mulheres piscam duas vezes mais que os homens.

O peso médio da pele de uma pessoa é duas vezes maior que o do cérebro.

Seu corpo utiliza 300 músculos para manter o equilíbrio quando você está parado em pé.

Se a saliva não consegue dissolver algo, você não consegue sentir seu sabor.

As mulheres que estão lendo este texto já terminaram.

Os homens que estão lendo esse texto provavelmente ainda estão ocupados medindo seus polegares...


O pé direito sente mais cócegas que o pé esquerdo?


Pois ainda que pareça estranho, assim é: o pé direito sente mais cócegas que o pé esquerdo, na maioria dos casos, tal e como constataram cientistas italianos em pesquisas realizadas ainda nos anos 80.


Em 1998, dois pesquisadores da Universidade de Stirling repetiram o experimento usando um dispositivo que garantisse um estímulo constante: a cada segundo uma vareta de nylon roçava a palma do pé de uma pessoas por dez vezes.

Os pesquisadores confirmaram o achado e ademais também descobriram outra coisa: os homens sentem mais cócegas que as mulheres.

Uma explicação sugerida é que a área esquerda do cérebro (que detecta os estímulos aplicados no pé direito) está associada às emoções positivas, como o riso. Mas em realidade ainda não se conhecem os motivos reais.

Bem, após saber desta tremenda informação necessária ao bem estar da humanidade, agora já sabe que pé deve escolher na hora de fazer cócegas.

Racismo afecta identificação com a dor física do outro .


Os cérebros das pessoas racistas praticamente não reagem em face da dor física de pessoas de outras raças, justamente devido ao preconceito rácico.

É a conclusão de um estudo internacional, que envolveu investigadores das universidades italianas de Bolonha e de Roma e de um centro de investigação francês do CNRS e que foi publicado ontem na Current Biology.

"O cérebro das pessoas racistas tem dificuldade em identificar-se de forma espontânea com o sofrimento físico de indivíduos de outros grupos étnicos. A prova foi feita mostrando a pessoas imagens de agulhas espetadas em mãos de diversas cores", escrevem os autores do estudo.

"Os indivíduos com fortes preconceitos raciais tendem a responder de forma fraca à dor das pessoas de outro grupo étnico, enquanto as pessoas com nível mínimo de preconceito racial tendem a reagir de forma semelhante à dor de pessoas do mesmo grupo étnico ou de outro", explicou Alessio Avenanti, psicólogo da universidade de Bolonha e coordenador do estudo.

A investigação foi realizada com um grupo de 40 estudantes universitários, 20 dos quais italianos brancos e os outros 20 negros residentes em Itália. Os investigadores utilizaram um equipamento para visualização in vivo da actividade cerebral e observaram que áreas do cérebro eram activadas. A diferença de respostas tem um significado cultural associado.

O Corpo Fala - Entenda Seu Vocabulário

A linguagem do corpo é uma maneira misteriosa e não-verbal das pessoas comunicarem inconscientemente o que estão realmente pensando. A importância dessa linguagem corporal para os profissionais de vendas reside no fato de que muitos clientes, na verdade, têm inseguranças ou relutam em comunicar abertamente suas intenções. Então você tem que basear-se no corpo para compreender o que as palavras não estão dizendo.

O que torna a linguagem não-verbal complicada é que ela deve ser considerada dentro do contexto da situação e do seu relacionamento com o cliente. Também são importantes as características pessoais de comportamento.

Peguemos como exemplo um prospect que esteja de braços cruzados: se fosse um tipo ‘analítico’, isso não me incomodaria muito. Agora, se alguém do estilo ‘amigável’ fizer isso, com certeza podemos recomendar certa cautela.

E se o prospect estiver rígido e inflexível? Algumas pessoas podem agir naturalmente dessa maneira, mas se for alguém do tipo ‘expressivo’, e ele estiver se fechando todo, ficando cada vez mais passivo ou rígido, mais uma vez recomendamos cautela.

Tendo dito isto, aqui estão algumas regras básicas - apresentadas por Tim Connor, presidente do Connor Resource Group, amplamente aceitas, de tipos comuns de comportamento (e o que significam - ou seja, o que o cliente está pensando ou sentindo):

Abertura

- Mãos abertas
- Tirar o casaco, paletó
- Aproximar-se
- Inclinar-se para a frente
- Descruzar as pernas
- Braços cruzados suavemente sobre as pernas

Entusiasmo

- Pequenos sorrisos ou risadas
- Corpo firme e ereto
- Mãos abertas, braços estendidos, olhos alertas
- Voz bem modulada e com energia

Defesa

- Corpo rígido
- Braços/pernas cruzados fortemente
- Contato visual reduzido
- Lábios contraídos
- Cabeça baixa, com queixo sobre o peito
- Punhos cerrados
- Dedos entrelaçados sobre braços cruzados
- Jogar-se para trás na cadeira

Raiva

- Corpo rígido
- Punhos cerrados
- Lábios fechados com força
- Contato visual continuado
- Pupilas dilatadas
- Cenho franzido
- Respiração rápida

Alerta

- Inclinar-se para a frente
- Colocar as mãos sobre as coxas
- Corpo relaxado mas rosto alerta
- Ficar em pé com mãos na cintura, pés levemente separados

Avaliação

- Cabeça levemente inclinada para o lado
- Sentar na ponta da cadeira e inclinar-se para a frente
- Mão na parte da frente do queixo ou na bochecha
- Coçar o queixo ou a barba

Nervosismo

- Limpar a garganta
- Morder (lábios, unha, dedo, etc.)
- Cobrir a boca quando fala
- Puxar o lóbulo da orelha
- Abrir os olhos
- Caretas
- Contorcer mãos ou lábios
- Boca entreaberta
- Brincar com objetos
- Ficar trocando o peso de uma perna para a outra (quando em pé)
- Tamborilar dedos
- Ficar mexendo o pé
- Assobiar

Rejeição ou dúvida

- Coçar o nariz
- Coçar os olhos
- Franzir o cenho
- Pernas e braços cruzados
- Corpo em posição de ‘fuga’
- Limpar a garganta
- Esfregar as mãos
- Levantar as sobrancelhas

Suspeita

- Pouco contato visual
- Resistência a olhar ‘olho no olho’
- Ficar olhando para os lados ou por sobre o ombro
- Coçar o nariz
- Ficar olhando por sobre os óculos

Confiança, autoridade

- Jogar-se para trás na cadeira com as mãos atrás da cabeça
- Postura orgulhosa
- Cabeça alta, com queixo levantado
- Contato visual firme, sem piscar

Precisando ser reconfortado

- Ficar beliscando a mão
- Esfregar gentilmente um objeto pessoal (anel, relógio, etc.)
- Roer unhas
- Examinar as cutículas

Frustração

- Mãos apertadas firmemente
- Balançar punhos fechados
- Respiração curta porém controlada
- Olha ‘através’ de você
- Passar as mãos no cabelo
- Bater os pés no chão

Chateado, indiferente

- Mãos ‘segurando’ a cabeça
- Olhos sonolentos
- Postura relaxada demais (largada)
- Ficar mexendo com pés, mãos, dedos
- Balançar as pernas
- Olhar vazio
- Pouco contato visual
- Boca ‘mole’

Lembre-se: a linguagem corporal por si só conta somente uma parte da história. Você deve misturar isso com o conhecimento do ‘jeito’ do cliente (como se comporta, que tipo de pessoa é, etc.), e só então decidir que atitude tomar.

Este é também um excelente exercício em grupo. Reuna-se com outros vendedores e discutam que tipo de resistência encontram normalmente.

Como é que os clientes reagem fisicamente? Em que parte da venda isso geralmente ocorre? Como lidar positivamente, e de maneira eficiente, com essa situação?

Só de falar sobre o assunto já dá uma reunião motivadora - e muitas dicas interessantes podem aparecer.

E da próxima vez que alguém disser que ouvir é a parte mais importante da venda, lembre-se que o corpo fala também.


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